terça-feira, 4 de maio de 2010

Transgenicos

terça-feira, 2 de março de 2010

Video Assustador

Aqui tenho uma pequena amostra do que se pode aceitar ou duvidar, de que estamos bem ou mal acompanhados aqui nesta terra tão misteriosa e macabra.
E se alguém, algum ser desta terra viver deste ano de 2010 á anos que virão, sentiram muito por duvidarem deles........
sinto medo sim, más o que posso fazer é estudar as formas de como eles se manifestam, tanto por fotos, videos ou então aqui neste exato momento...

Então divirtam - se.....

By Cláudia...........






ALÉM DO OCULTO: ANTICRISTO X APOCAPSE

ALÉM DO OCULTO: ANTICRISTO X APOCAPSE

A CIVILIZAÇÃO MAIA

A CIVILIZAÇÃO MAIA

Hoje em dia fala-se muito dos Maias por causa de seus conhecimentos sobre Astronomia, Templos e Profecias. Mas o que se sabe efectivamente sobre essa civilização antiga?

Segundo evidências arqueológicas, os Maias começaram a edificar suas construções há 3000 anos. Construíram as famosas cidades de Tikal, Palenque, Copán, Calakmul, Uaxactún e muitos outros centros habitacionais na área. Jamais chegaram a desenvolver um império embora algumas cidades-estado independentes tenham formado ligas temporárias. Os monumentos mais notáveis são as pirâmides que construíram em seus centros religiosos junto aos palácios de seus governantes.

No coração das cidades existiam grandes praças rodeadas por edifícios governamentais e religiosos, como a acrópole real, grandes templos e pirâmides, e, ocasionalmente, campos de jogo de bola.

Haviam diferenças sociais (tal como hoje) e as pessoas menos nobres possuiam seus templos menores e santuários individuais. Entretanto, quanto menos sagrada e importante era a estrutura, maior era o grau de privacidade.

Um aspecto surpreendente das grandes estruturas maias é a carência de muitas das tecnologias avançadas que poderiam parecer necessárias às suas construções. Não há notícia do uso de ferramentas de metal, guindastes ou veículos com rodas. A arquitectura maia requeria de resto muita força humana (ou outra), embora contasse com a abundância dos materiais utilizados (as pedras), facilmente disponíveis nos locais onde se fixaram.

Pirâmides e templos

Com freqüência os templos religiosos mais importantes se encontravam em cima das pirâmides maias, supostamente por ser o lugar mais perto do céu. A falta de câmaras funerárias indica que o propósito de tais pirâmides não era servir como tumbas dos monarcas como acontecia no Egipto, mas tinha outros propósitos relacionadas com os estudos astronómicos (no mapa do céu) ou rituais religiosos.

Como eram ocasionalmente as únicas estruturas que excediam a altura da selva, as cristas dos templos sobre as pirâmides eram minuciosamente talhadas com representações dos governantes que se podiam ver de grandes distâncias.

Sacrifícios de animais e humanos

Os maias praticavam a sacrificação de animais e humanos, acreditando que desse modo estabeleciam relações com o mundo dos Deuses, tal como acontecia nos tempos bíblicos. Normalmente eram sacrificados animais nos rituais religiosos, mas nas ocasiões excepcionais (como adesão ao trono, falecimento do monarca, enterro de algum membro da família real ou períodos de seca) aconteciam sacrificíos humanos.

Acredita-se que crianças eram muitas vezes oferecidas como vítimas sacrificiais porque os maias acreditavam que por serem mais puras teriam maior importância para seus deuses.

A Decadência e queda dos Maias:

Nos séculos VIII e IX a cultura e civilização clássica maia entrou em decadência, tendo havido abandono da maioria das grandes cidades localizadas nas terras baixas centrais. As guerras, as doenças, as inundações e longas secas (castigos dos seus deuses?), ou a combinação destes factores, são freqüentemente sugeridos como os motivos do desaparecimento da civilização maia. Teoriza-se também as revoltas sociais em que classes campesinas acabaram se revoltando contra as elites urbanas, como sucedeu noutros povos ao longo dos séculos.

Em 1517, a flotilha espanhola liderada pelo conquistador Francisco Hernandez de Córdoba, que andava à cata de indios para os escravizar nas fazendas de Cuba, aportou ao norte de Yucatã (actual México) e foi rodeada por várias canoas maias, tendo sido esse o primeiro contacto com os “homens brancos” que tendo sido vistos como estranhos ou ilustres visitantes, foram depois surpreendidos por ataques traiçoeiros dos maias que mataram vários espanhóis e morreriam todos se não fosse o uso de mosquetes por parte destes que os pôs em fuga.

Foram aprisionados no entanto dois indios maias e a expedição se fez de novo ao mar, navegando para oeste e sul até chegar à actual Campeche cujas duas grandes torres visíveis ao longe do mar inspiraram o nome de Punta de las Mujeres dado ao local.

Ali os espanhóis horrorizaram-se quando viram o sacerdote local ter acabado de praticar um sacrifício (animal ou humano, não se sabe), e as paredes, assim como os cabelos do sacerdote, estavam ensopados de sangue. O mal-estar deve ter ficado explícito e o sacerdote, convocando um grande número de guerreiros, fez os espanhóis entenderem que não eram benvindos: acenderam uma pequena fogueira e deram a entender que se eles não se fossem embora até o fogo se extinguir, haveria muita violência.

Sem outra alternativa, os espanhóis fugiram em direcção aos navios, abandonando as vasilhas de água que tinham consigo para a viagem. Na fuga, os batéis emborcaram e os espanhóis seguiram meio a nado, meio agarrados aos escombros, até serem resgatados pelos companheiros. Da centena de homens do início da expedição, cinqüenta foram mortos e os que não tiveram suas gargantas cortadas (com espadas de madeira encravadas de sílex) foram capturados para servirem a futuros sacrifícios humanos.

Parece, afinal, que os Maias não eram aquela “Grande Civilização” a que hoje se faz referência quase sagrada pela sua organização e construções, além dos profundos conhecimentos de Astronomia e suas profecias num Calendário do tempo que termina em 21Dez/ 2012, ano em que se prevê uma grande actividade solar e suas consequências electromagnéticas sobre a Terra.

Por fim, as 7 Profecias Maias parece terem uma correlação com as dos " 7 Cavaleiros do Apocalipse" do livro de S.João, o último da Biblia. Os Maias também possuiam deresto suas escrituras, o Popol Vuh, que era o seu livro sagrado.

Para seguir a Maçonária, Temos as Regras

AS 12 REGRAS MAÇONICAS

Posted in maçonaria on 10 10UTC Maio 10UTC 2009 by martinshelio

Todos os Maçons são obrigados a respeitar e a cumprir fielmente as seguintes doze regras Maçónicas da Regularidade Universal:

MAÇONARIA

  1. A Maçonaria é uma fraternidade iniciática que tem por fundamento tradicional a fé em Deus, Grande Arquitecto do Universo.
  2. A Maçonaria refere-se aos “Antigos Deveres” e aos “Landmarks” da Fraternidade, na óptica do respeito absoluto pelas tradições específicas da Ordem Maçónica, essenciais à regularidade da jurisdição.
  3. A Maçonaria é uma Ordem, à qual só podem pertencer homens livres e de bons costumes, que se comprometem a pôr em prática um ideal de paz.
  4. A Maçonaria visa, também, a elevação moral da Humanidade inteira, através do aperfeiçoamento moral dos seus membros.
  5. A Maçonaria impõe, aos seus membros, a prática exacta e escrupulosa dos ritos e do simbolismo, meios de acesso ao conhecimento pelas vias espirituais e iniciáticas que lhe são próprias.
  6. A Maçonaria impõe a todos os seus membros o respeito das opiniões e crenças de cada um. Ela proíbe-lhes no seu seio toda a discussão ou controvérsia, política ou religiosa. É um centro permanente de união fraterna, onde reina a tolerante e frutuosa harmonia entre os homens, que sem ela seriam estranhos uns aos outros.
  7. Os Maçons prestam os seus juramentos sobre o Volume da Lei Sagrada, a fim de lhes dar um carácter solene e sagrado, indispensável à sua perenidade.
  8. Os Maçons reúnem-se, fora do mundo profano, em Lojas onde estão sempre expostas as três grandes luzes da Ordem: o Volume da Lei Sagrada, um Esquadro e um Compasso, para aí trabalharem segundo o ritual do rito, com zelo e assiduidade e conforme os princípios e regras prescritas pela Constituição e pelos regulamentos gerais da Obediência.
  9. Os Maçons só devem admitir nas suas Lojas homens de honra, maiores de idade, de boa reputação, leais e discretos, dignos de serem bons irmãos e aptos a reconhecer os limites do domínio do homem, e o infinito poder do Eterno.
  10. Os Maçons cultivam nas suas Lojas o amor da Pátria, a submissão às leis e o respeito pela Autoridade constituída. Consideram o trabalho como o dever primordial do ser humano e honram-no sob todas as formas.
  11. Os Maçons contribuem, pelo exemplo activo do seu comportamento viril, digno e são, para o irradiar da Ordem, no respeito do segredo maçónico.
  12. Os Maçons devem-se mutuamente, ajuda e protecção fraternal, mesmo no fim da sua vida. Praticam a arte de conservar em todas as circunstâncias a calma e o equilíbrio indispensáveis a um perfeito controle de si próprio.


A Morte do Papa Atual


Profecia de Nostradamus


I pg.191 (cVIII-46)

Durante o período em que o Anticristo começa a flexionar seu poder, o papa actual será assassinado quando ele sair para uma viagem fora do Vaticano. Os dois cardeais mais próximos ao papa perceberão o perigo para a igreja após a morte, e eles confinão-se no Vaticano tentando-se proteger.

O papa actual deseja a paz mundial e esta trabalhando contra o poder de partidos estabelecidos dentro da igreja Romana. Chegara a um ponto quando os interesses especiais dentro da igreja que quer manter seu poder e riqueza aconselhara erradamente ao papa de tal forma a coloca-lo numa situação perigosa da qual ele não esta ciente. O assassinato trará subelevação social e revoltas em Roma. O papa seguinte não durara muito. Haverá só mais dois papas após o actual.

I pg.192 (cII-97)

O papa e vários de seus auxiliares serão assassinados no final da primavera quando as rosas florescem, numa cidade Européia onde esta a junção de dois grandes rios.

I pg.194 (cII-15)

O papa actual será assassinado pouco antes do aparecimento de um cometa que será claramente visível no céu do Hemisfério Norte. Sua preocupação com a condição humana, o levara a arranjos de viagens traiçoeiros que serão a sua queda. O papa seguinte será assassinado pelo Anticristo porque não se submetera aos seus pedidos. O assassinato permitira ao Anticristo instalar sua “ferramenta ” no escritório.

MAÇONARIA X MORMONISMO



A cerimônia de Investidura de Templo é simplesmente uma versão modificada da cerimônia da Maçonaria que existiu muito tempo antes de Joseph Smith nascer. Joseph e Hyrum Smith eram maçons ativos. Muitas partes da Cerimônia de Investidura do Templo (verbosidade, apertos de mão, posições de braço, palavras sussurradas, avental de folha de figo, contra-senhas secretas, cantos, etc.) foram plagiadas de cerimônias da Maçonaria. Joseph Smith introduziu a cerimônia de Templo mórmon dentro de 2 meses depois de se tornar maçom. Havia maçons na multidão que matou Joseph pois ele, antes de ser fuzilado, ergueu os braços numa atitude maçônica e disse: "Oh, Senhor, meu Deus! Não há nenhuma ajuda ao filho da pobre viúva?". Eles tiveram problemas com o plágio da cerimônia maçônica na cerimônia de Templo mórmon. Por favor, note que nem a cerimônia maçônica nem a Cerimônia de Investidura do Templo mórmon são secretas, pois todos os detalhes estão em domínio público.

Heber C. Kimball escreveu para Parley P. Pratt:
"Nós organizamos uma Loja maçônica aqui... cerca de 200 tornaram-se maçons. O irmão Joseph e Sidney [Rigdon] foram os primeiros a serem recebidos na Loja. Todos os doze se tornaram membros exceto Orson P. [Pratt]... o Irmão Joseph diz que a Maçonaria foi tomada do Sacerdócio, mas foi desvirtuada.... Nós temos a verdadeiro Maçonaria".

De uma cópia mecanografada de uma conversa do Dr. Durham comparada cuidadosamente com uma fita gravadada e declarada exata por Mervin B. Hogan, Secretário da Loja de Pesquisa maçônica de Salt Lake City, Utah. No Help For the Widow's Son, by Reed C. Durham, p. 25.

A história das placas douradas esculpidas em uma abóbada de pedra curvada é bem parecida com uma história mais antiga da Maçonaria.

O termo mórmon "Reino Celestial" é terrivelmente semelhante ao termo maçônico "Loja Celestial Acima".

(...)

"[A Maçonaria é]... a guarda e depositária (desde Enoque) das grandes verdades filosóficas e religiosas, desconhecidas para o mundo...".
Morals and Dogma of the Ancient and Accepted Scottish Rite of Freemasonry, by Albert Pike, Washington D.C., 1958, pág. 210.

A cerimônia de investidura SUD foi mudada muitas vezes (basicamente está sendo reduzida).

Joseph e a Loja maçônica de Hyrum estava se tornando a maior Loja maçônica em Illinois. Os maçons não-mórmons estavam se sentindo ameaçados pela posse da maçonaria pelos SUD. Veja Evidências e Reconciliações (primeira edição), pelo Apóstolo John A. Widstoe, volume 3, pág. 358.

O traje mórmon (roupa íntima) tem símbolos de pagãos de maçonaria, como o compasso e o esquadro.

Até ser removido recentemente da cerimônia de Templo mórmon, os protetores do Templo juravam:

1. que por penalidade poderiam ter suas gargantas cortadas de orelha a orelha.
2. que por penalidade poderiam ter seus corações arrancados de seus peitos;
3 que por penalidade teriam seus corpos estripados.

Nas cerimônias de investidura mórmon antes de 1990 faziam-se estes juramentos e eles foram diretamente copiados das cerimônias

OCULTISMO


A capacidade humana de questionar-se é uma de suas maiores virtudes ao longo da história. O simples ato de buscar o auto-conhecimento, compreender a própria origem e um significado supremo da existência na Terra, conduziu o destino de civilizações, desenvolveu conceitos que se estenderam por vários séculos e gerou um infinito e crescente ciclo ideológico.

A espiritualidade é o combustível desta incessante busca. É quem santifica o homem e consagra a terra. É quem desenvolve o conhecimento e o direciona ao próprio benefício. É neste momento que nasce o conceito de um deus responsável pela criação do universo, de forças e seres superiores que conduzem a existência humana. A fé, oriunda no espírito humano, e o dogma, são as principais colunas que sustentam as religiões e doutrinas espalhadas ao longo do globo terrestre.

Se toda religião é formada basicamente de fé e misticismo, podemos compreender que religião e ocultismo estão interconectados. Dessa forma, concluímos que ocultismo é o conhecimento secreto das religiões, que pode ser acessível apenas aos membros mais elevados na hierarquia de determinadas ordens.

Na sociedade contemporânea, ocultismo também designa temas sobrenaturais, e até certo ponto, supersticiosos, que não tenham um caráter religioso formal, mas que estejam relacionados às filosofias e doutrinas. A religião e o ocultismo também são responsáveis por criar grupos sociais que podem estar associados a manifestações culturais e políticas, por exemplo.

Não existem bases confiáveis para se estabelecer um ponto de partida comum das crenças. Mas pode ser na cultura dos babilônios e egípcios do período pré-cristão, que está a raiz do ocultismo ocidental. Os deuses e religiões desta época se desenvolveram ao longo das eras, sofreram transformações agregando em si diversos elementos de outras culturas, emergindo novos conceitos e ressurgindo velhas crenças.

Ao longo dos tempos, a humanidade divinizou alguns de seus filhos, que se tornaram profetas e imortais no coração e na crença de tantos outros. O homem sagrou terras, erigiu templos e monumentos, louvou a vida e entoou cânticos em nome de suas divindades e da própria fé. Mas a fé combinada com a vaidade e a ganância promoveu guerras, escravizou, segregou e retardou a evolução do espírito.

Na Cultura Obscura não há apologia à nenhuma crença ou religião. Porém, há, após tantas divagações e suposições, a certeza de que a consciência coletiva caminha em busca do conhecimento e da elevação espiritual, utilizando-se da capacidade de crer e ao mesmo tempo questionar, intrínsecas à alma humana.

Thot o deus da Morte


Toth é deus da sabedoria, é secretário e arquivista dos deuses, assim como Ísis, é uma dinvidade lunar, sendo um deus da lua lhe cabe dons como a sabedoria, a escrita, a magia, a aprendizagem, a medição do tempo, a ciência e vários outros dons, Toth é considerado a voz a língua, os pensamentos, a palavra e o poder de .
Toth não tinha mãe, afinal os egipcios, quando falavam dele diziam que ele não era nascido de uma mulher, pouco se sabe sobre a familia de Toth, o que se pode dizer de sua familia é que ele tinha uma filha chamada Seshat, e alguns diziam que era seu pai, mas não se tem muita certeza.
O bico curvo de
Toth era dito com um símbolo da lua, sua face era de um passaro chamado Íbis, que era seu animal sagrado.
De acordo com o livro dos
mortos
Toth era dito como o advogado da humanidade, ele pesava o coração dos mortos, enquanto Anubis pesava a alma, em um dos pratos ficava a pena que simbolizava a verdade e no outro prato ficava a Ab que seria o coração do morto, Toth tinha que examinar a dignidade do morto.
Dizem que
Toth participou de três lutas épicas a de contra Apep, a de Osíris contra Seth e a de Hórus contra Seth.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O Apocalipse




As Causas do Fim do Mundo, o Apocalipse

Conforme as profecias mais sérias de profetas e videntes, o fim do mundo está próximo; a humanidade não viverá muitos anos depois do 2012, se é que essa data será alcançada.

Talvez estas ameaças, tão ligadas à fé e à tradição, já não inquietam com a mesma intensidade que antes. Certamente, o fatal prognóstico se apoia também poderosamente no desenvolvimento das fontes de aniquilação que estamos criando com a contaminação, a energia nuclear, a industrialização e" a iminência de uma terceira e última guerra mundial, que será atômica e definitiva. Estamos destruindo a Terra, somos nós que estamos provocando o fim do mundo. Conte o homem com a antiguidade que conte e digam os paleoritólogos o que quiserem, ol mais provável é que a História da Humanidade esteja feita de saltos e de caídas, de ciclos completos nos quais o homem chega a um determinado nível social e técnico, e em seguida cai direto até zero para começar novamente outro ciclo. Em menor escala isto acontece nos países, nos impérios, e o estudo desses ciclos históricos é um convite à reflexão. Sabemos o que aconteceu há três mil anos e do ane dótico de alguns povos concretos há cinco ou seis mil anos. Além disso, tudo é especulação, mas é seguro que os mesmos sentimentos que empurraram alguns povos ao tecnicismo há quatro milênios estavam também presentes no homem há sessenta e cinco mil ou um milhão de anos.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Mary Schultze descreve o Papa Negro



Phelps acusa os Jesuítas de serem responsáveis por todos os conflitos mundiais e pelos assassinatos políticos e religiosos dos últimos 460 anos, afirmando que muitos judeus e gentios pertencentes aos mais altos escalões do governo mundial e, principalmente, americano têm sido apenas joguetes nas mãos do Papa Negro, o General dos Jesuítas, colaborando com este para praticar maldades contra o povo e os governos democraticamente constituídos, do Ocidente e do Oriente. Falando desse personagem, que ele afirma ser o homem mais poderoso do mundo, Phelps nos dá as seguintes informações:

O superior General dos Jesuítas, atualmente, é o Conde Peter Hans Kolvenbach
http://www.jesuitvocation.com/marnyk/world/kolvenbach.html , um holandês de nascimento. Ele reside em Roma, na "Igreja de Jesus", perto do Vaticano, e de lá dá as ordens aos seus subordinados, no mundo inteiro, para que ajam em nome do Vaticano. Diz Phelps que nessa Igreja também funciona a base geral dos Cavaleiros de Malta, a Ordem mais poderosa, depois da Sociedade Jesuíta. [Os papas nada podem fazer sem o consentimento do General dos Jesuítas. Os Cavaleiros de Malta são especializados em altos negócios e atos de terrorismo.]

O General dos Jesuítas, bem como todos os altos dignitários da Ordem, são feiticeiros luciferianos, que celebram "missas negras", vestidos e encapuzados de negro, praticando rituais de magia. O Dr. Alberto Rivera, ex-Jesuíta convertido a Jesus Cristo, afirma a mesma coisa, num dos seus livros publicados por J. Chick. Por ter se convertido ao verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo e contado ao mundo os horrores praticados pela Ordem à qual pertencera durante muitos anos, o Dr. Rivera foi perseguido com cinco tentativas de assassinato, tendo falecido (não se sabe se de câncer ou outra "moléstia'), há cerca de 4 anos, em Oklahoma, USA.

Nesse mesmo livro, o Dr. Rivera conta que, após o Concílio Vaticano II, o Papa Negro (que nessa época era o Pe. Pedro Arrupe), explicou o que significava a expressão "Irmãos separados", dizendo que era: "irmãos separados... para morrer". Esses "irmãos separados" seriam principalmente os protestantes, judeus e ortodoxos, os mais odiados pelo Vaticano.

Quase ninguém havia tido, até hoje, oportunidade de ver a foto do atual Papa Negro. No livro “Jesuits, a Multi-biography”, do escritor francês, Jean Lacoutre, publicado em 1995, podemos encontrar esse misterioso personagem, na página 343. Seu nome completo é Peter Hans Kolvenbach. [Ele aparenta 55 anos de idade e é curioso que tenha recebido no batismo o nome dos dois apóstolos mais íntimos de Cristo, Pedro e João.]

O conselho superior da Ordem é formado por sete homens da alta hierarquia, seis brancos e um negro. [Sete é o número da plenitude bíblica e também novaerense, portanto tinha de ser o número dos líderes da organização jesuíta, como é, também, das empresas de sociedade anônima. Esta Ordem é uma empresa militar anônima a serviço do Vaticano.]

O mandato do General é perpétuo, exceto se ele for considerado um "herege". Os jesuítas que exercem cargos importantes são obrigados a fazer um "pacto de sangue" [deixamos de transcrever aqui o conteúdo desse pacto, que consta da entrevista do jornalísta Rick Martín, simplesmente porque ficamos estarrecidos com o mesmo.]

Diz o escritor Phelps que os jesuítas são os verdadeiros autores do livro “Os Protocolos dos Sábios de Sião” e que existem muitas versões do mesmo, adaptadas a cada país onde são distribuídas. Voltando ao General dos Jesuítas, é ele quem controla todos os governos da terra, através dos seus "provinciais". Para a Ordem é fácil conseguir agentes em todos os países, através da educação e doutrinação religiosa que seus padres oferecem em quase todos as cidades do mundo. Não existe um país onde eles não estejam agindo, através dos seus subordinados. [Um dos auxiliares do Cardeal Spellman, no “Pequeno Vaticano”, que funciona dentro da enorme e luxuosa Catedral de São Patrício, nos anos 70, era natural do Ceará, da familia Arraes de Alencar. j

Os jesuítas são proprietários de quase todas as atividades esportivas nos Estados Unidos [e quem sabe, também, no Brasil]. Eles comandam os enormes estádios. Também comandam as atividades recreativas criadas por Walt Disney, um Judeu maçom grau 33. Diz Phelps que eles gostam de usar Judeus como testas de ferro em várias empreitadas, a fim de que, no caso de um escândalo, a culpa recaia sobre os mesmos, que têm sido o bode expiatório do mundo inteiro.

Através de muitas diversões, os Jesuítas iludem as pessoas, oferecendo-lhes prazer e divertimento, enquanto trabalham no sentido de erradicar os governos protestantes, no Ocidente. 0 autor explica que Las Vegas, com os seus cassinos famosos, está nas mãos da Máfia. Contudo, os mafiosos da alta cúpula são todos católicos praticantes, levando a sério a sua religião e obedecendo cegamente os seus párocos. A alta cúpula está sempre na dependência espiritual do Arcebispo de Nova York (atualmente o Cardeal Edward Egan), onde fica o quartel general da Máfia. Hollywood também pertence aos Jesuítas e os Judeus que aparecem como proprietários das companhias cinematográficas não passam de testas de ferro da Ordem.

Diz Phelps que o General dos Jesuítas é o ditador, absolutamente autocrata, da Ordem. Quando ele fala, seus padres provinciais obedecem cegamente. Existem cerca de 83 provinciais no mundo, atualmente. Tudo indica que a Ordem dividiu o mundo em 83 regiões diferentes. Para cada região há um provincial, sendo que para os Estados Unidos [onde a Ordem detém uma fortuna incalculável, inclusive com mais de 50% de ações no maior banco - o Bank of América] foram designados dez provinciais. Na América Central há um provincial, bem como também um, na Irlanda. [Supomos que no Brasil existe apenas um, na certa residindo discretamente num desses colégios jesuítas que existem em quase todas as cidades importantes do país.]

O seu governo segue os moldes babilônicos do tempo de Nabucodonosor, representado pelo próprio General. É a forma romana de governo, com tudo centralizado numa soberania mundial. [Costuma-se dizer que o papa JP2 é o homem mais rico do mundo. Contudo, este General é o mais poderoso e, também, é riquíssimo, pois sua Ordem fatura bilhões de dólares no mundo inteiro, anualmente, segundo o escritor britânico Avro Manhattan, em seu livro "The Vatican Billíons". Avro foi o maior pesquisador e historiador do Vaticano, no Século XX, tendo publicado 20 livros sobre o assunto.]

Sempre que deseja iniciar uma agitação social, revolução ou guerra, o General convoca um encontro com os seus provinciais e juntos ouvem as informações do provincial, onde essa agitação deverá acontecer, a respeito das queixas do povo desse país e nessas informações se baseia o General para ordenar o inicio da agitação. [Isso confere com o que lemos nos livros "The Vatican’s Holocaust" e "The Vatican in World Politics; de Avro Manhattan.] Nos Estados Unidos, a Ordem usou o “Movimento dos Direitos Civis”, através do agitador Martin Luther King, que o autor chama de "Lúcifer King". Nos Estados Unidos eles começaram uma agitação, que culminou com a assinatura do Ato dos Direitos Civis. O objetivo dessa agitação foi concentrar a autoridade do poder em Washington, onde os Jesuítas têm o seu quartel general. Esse documento foi redigido por Theodore Herburg (Cavaleiro de Malta), o qual foi presidente da "Universidade Notre Dame; durante muitos anos, pertencente à Ordem Jesuíta. [Dessa Universidade emergiu, nos anos 60, o Movimento Carismático, o qual ajudaria a unir católicos e protestantes, principalmente os pentecostais, nas Américas Este foi um dos muitos golpes de mestre dos Jesuítas ]

Os provinciais do mundo inteiro governam os Jesuítas inferiores e muitos deles não fizeram o "pacto de sangue". Essa instituição é igual à da Maçonaria, na qual o maçom de grau inferior nunca sabe o que acontece nos bastidores mais elevados da Ordem e trabalham, simplesmente, achando que estão fazendo uma obra digna, como bons soldados desse exército poderoso. E o mais incrível, diz Phelps, é que os maçons dos mais altos graus também são subordinados ao general dos Jesuítas. Quando a Ordem Jesuíta foi desfeita pelo papa, em 1773, Frederico, o Grande (1712-1786), Rei da Prússia e grande amigo de Voltaire, deu guarida aos Jesuítas e junto com eles escreveu o ritual da Franco Maçonaria Escocesa. [Por causa desse "ato de caridade" de Frederico, os Jesuítas foram tomando conta da Alemanha e hoje são os donos desse país, onde preparam o maior exército do mundo (o Exército da União Européia), para o caso de uma guerra mundial, que poderá ser o Armagedom. ]

Uma coisa é certa e irrefutável. Todas as guerras do planeta têm contribuído para o fortalecimento econômico e político da Ordem Jesuíta, como as guerras napoleônicas, por exemplo. [Na II Guerra Mundial eles contrabandearam o ouro dos nazistas para os bancos da Suíça e dos Estados Unidos e ficaram riquíssimos], sendo que hoje são donos do Federal Reserve Bank, conforme diz Phelps.

Ainda segundo Phelps, o livro ‘O Conde de Monte Cristo’de Alexandre Dumas, é uma sátira ao poder jesuíta na França, contando como, após terem sido eles expulsos pela República, voltaram com todo o poder.

Dumas lutou junto com os patriotas italianos, em 1848, a fim de libertar Roma do poder temporal do papado. Ele escreveu vários livros, sendo “O Conde de Monte Cristo” o mais conhecido. Lendo este livro podemos observar que o Conde de Monte Cristo é invencível, como a Ordem que ele representa. Contudo, existe algo que ele não pôde conseguir, ou seja, o amor da mulher que havia deixado na França. Ele conseguiu receber de volta todo o poder político, riqueza e prestígio, enfim, tudo que havia perdido, menos a mulher amada. Os jesuítas não podem casar pois se constituíssem família teriam obrigações e deixariam em segundo plano a lealdade e cega obediência ao seu General.

Eles podem trair qualquer nação e depois sumir... sem deixar rastro. Podem se livrar dos católicos irlandeses que embarcaram no Titanic e depois sumir... sem deixar rastro. Podem liquidar qualquer desafeto seu, que entre num hospital e lá receba uma dose letal de Raios X, drogas, uma cirurgia inacabada e depois sumir... sem deixar rastro. [Podem liquidar qualquer pessoa, em qualquer parte do globo, inclusive o autor do livro, o entrevistador, Rick Martin, a tradutora da entrevista e depois sumir... sem deixar rastro. Que Deus tenha piedade de todos nós!] Fazem isso com a maior naturalidade, afirmando que tudo é para a glória de Deus (Ad Majorem Dei Gloriam). [Glória maior para o deus deste século, o qual não é o nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo. Glória maior para o seu deus, que é mencionado pelo apóstolo Paulo, na 2 Coríntios 11:14.]

O objetivo maior da Ordem Jesuíta é a reconstrução do Templo de Jerusalém, a fim de lá entronizar o papa de Roma, de onde este deverá governar o mundo. [Leiam Apocalipse 13. Nesse tempo, nenhuma criatura vivente poderá ficar fora do alcance do "homem da iniqüidade " assentado no Trono de Jerusalém e, por isso, tivemos de chegar á era da informática, quando qualquer súdito do futuro governante mundial poderá ser localizado em poucos segundos.] Essa reconstrução e importante demais e podemos explicar o porquê. Para isso precisamos fazer uma ligeira biografia do homem que fundou a Ordem Jesuíta e que foi canonizado como santo católico.

Inácio de Loyola e sua Ordem



Sobre Inácio de Loyola diz o autor do livro "VatícansAssassíns":

Quando Inácio de Loyola fundou a Ordem Jesuíta, uma das primeiras coisas que ele fez foi ir para Jerusalém, a fim de lá estabelecer o seu quartel general, facilitando, desse modo, a entronização do papa naquela cidade. Contudo, o seu plano fracassou. Ele fora um soldado espanhol ferido na guerra Franco-Espanhola, cuja perna foi ferida e ficou defeituosa, o que lhe deixou um complexo de inferioridade, pois, mancando, não poderia conquistar o amor de uma bela mulher. Entrou em profunda depressão e então se voltou para a religião. Começou a ler biografias de santos, teve algumas visões "beatíficas" e dispôs-se a escrever os seus famosos "exercícios espirituais". Fundou a sua Ordem (1536) e foi prostrar-se aos pés do papa, a fim de lhe pedir a bênção, jurando defender o papado, até o final dos tempos. O papa (Pio II) comprou a idéia, deu-lhe a bênção e, assim, foi sacramentada a Ordem religiosa mais fanática, perigosa e destruidora que o mundo já conheceu.

Seus "súditos" espirituais eram obrigados a obedecer-lhe cegamente as ordens, como até hoje. Loyola tinha uma vontade indomável, uma têmpera de aço e dispôs-se a recuperar, para o papado, os Estados Europeus perdidos durante a Reforma Protestante. Logo depois da bênção papal, Loyola e seus comandados começaram a perpetrar suas obras malignas. Guerras e mais guerras têm acontecido no planeta, desde a fundação da Ordem. Os Jesuítas são sempre os cabeças em todas as conspirações globais. Enriqueceram à custa de doações de membros católicos fanáticos e ricos, sem falar nas apropriações indébitas que têm feito, durante esses quase 500 anos de existência.

Como diz o Dr. William P. Grady, em seu livro “Final Authority”, capítulo 13:

Os métodos empregados por esta Ordem clandestina são dignos de estudo, visto como o seu objetivo final ainda permanece em operação na América e na desprezada Versão Autorizada de 1611 (Bíblia King James). O modus operandí da Sociedade Jesuíta pode ser delineado pelos seus seis estágios seguintes:

1) Educação

2) Doutrinação

3) Infiltração

4) Sedição

5) Sedação

6) Perseguição.

A história dá testemunho de que a apropriação jesuíta sempre começa, invariavelmente, com o estabelecimento de colégios e universidades possibilitando o alcance de até altos graus acadêmicos, a fim de atrair da nação os aspirantes a eruditos. Esse estratagema inaugural de Educação não pode ser enfatizado demais. A apostasia é concebida sempre na sala de aula. Newman informa:

Eles descobriram muito cedo a vasta importância de liderar a mais alta educação como meio de ganhar o controle das vidas dos jovens mais habilitados e mais bem situados, fabricando servos intelectualmente treinados aos seus propósitos.. A habilidade acentuada dos padres jesuítas, seus conhecimentos insuperáveis da natureza humana, sua afabilidade nas maneiras e sua notável adaptabilidade às idiossincrasias e circunstâncias de cada indivíduo, tornavam-nos praticamente irresistíveis uma vez que entrassem em íntimas relações com a juventude suscetível.

O livre pensador Francis Bacon (1556-1626) ficou tão impressionado com as escolas deles que disse: “Tal como são, gostaria que fôssemos nós”. Tendo iludido o estudante desavisado ao exibir uma incumbência para excelência acadêmica, os professores jesuítas perdem pouco tempo em partir para o segundo estágio, que é a Doutrinação. Newman declara:

Sem dúvida, é provável que mais tempo tenha sido empregado em moldar os seus caracteres religioso e moral em completa harmonia com os ideais da Sociedade do que em assegurar a maestria dos estudos Grande número dos jovens mais desejáveis que ingressaram em suas escolas, sem intenção alguma de se tornarem membros da sociedade, foram ganhos através do paciente esforço dos que deles ficaram encarregados. [Podemos ler sobre este assunto no capítulo 8 da “Moníta”dos Jesuítas] .

Com o abandono natural de várias classes graduadas, o terceiro estágio inevitável - a Infiltração - tem início. Por causa do seu treinamento superior e abrasadora convicção, muitos dos melhores graduados logo vão ocupar posições de liderança no governo, no comércio e nas forças armadas. Newman prossegue:

Seu zelo proselitista os impulsiona às regiões adjacentes e, através do esforço, a ganhar de volta à fé católica os que tenham se envolvido em “heresia” Comunidades inteiras foram reavidas em tempo incrivelmente curto.

Esta absorção na sociedade secular tem sido facilitada pela única isenção permitida à Ordem - que não precisa usar a vestimenta clerical. Edmond Paris comenta sobre essa espantosa Ordem secreta:

O mesmo acontece hoje. Os trinta e três mil membros oficiais da Sociedade operam no mundo inteiro na capacidade do seu pessoal, como oficiais de um exército verdadeiramente secreto, contendo em suas fileiras chefes de partidos políticos, oficiais de altos escalões, generais, magistrados, físicos, professores de faculdade, etc., todos eles batalhando para realizar em sua própria esfera - a Opus Dei - em realidade os planos do papado.

A capacidade de se infiltrar com bastante sucesso tem se tornado. possível através do quarto estágio - a Sedição. Um verdadeiro jesuíta é a personificação exata da I Timóteo 4:2:

"... Pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência".

Um dos seus generais (Suarez) autenticou a Sedição com estas palavras:

É permitido a um indivíduo matar um tirano por causa do seu direito de autodefesa. Pois, embora a comunidade não o ordene, deve-se entender sempre que ela deseja defender-se individualmente em lugar de cada cidadão, e até mesmo de um estrangeiro... assim, após ter declarado que foi destituído de seu reino, é legal tratá-lo como um tirano real e, conseqüentemente, qualquer homem tem o direito de matá-lo.

Quanto à Sedação, diz o escritor Newman:

Desde o princípio, eles usaram o confessionário ao máximo como meio de dominar as almas de homens e mulheres e obter um conhecimento dos assuntos religiosos e políticos que servisse aos objetivos da Sociedade. Os filhos e filhas dos ricos e nobres eram buscados por todos os meios para ficar sob a sua influência, e, para tanto, logo se tornaram seus confessores favoritos, na corte imperial e em muitas cortes reais da Europa. Era o seu objetivo constante tornar o seu sistema confessional tão atraente para os ricos e nobres, que sempre vinham procurá-lo espontaneamente. Para esse fim, o seu sistema casuísta de teologia moral foi elaborado, no qual eles tinham meios de apaziguar as consciências de seus súditos, em todos os tipos de mal feitos.

Agora chegamos ao item - Perseguição.

Após terem moldado o governante à sua vontade e transformado o infeliz em instrumento subserviente de sua política, eles sempre ficaram ao lado deste, ditando as medidas a serem empregadas para a erradicação da heresia e completa reforma do seu reino, conforme o ideal jesuíta, e sempre estavam prontos, com total autoridade papal, a conduzir o seu trabalho inquisitorial.

Enquanto as facções protestantes ficavam enroscadas em disputas doutrinárias, cada vez mais extensas, as ágeis tropas de Loyola empregavam o seu plano sêxtuplo com o maior sucesso, num país após o outro.

Os Jesuítas são uma organização militar e não uma ordem religiosa. Seu líder é um general de exército, não um mero abade superior de um mosteiro. O objetivo da Ordem é o poder. Poder no mais despótico exercício. Poder universal e absoluto para controlar o mundo através da vontade de um único homem. O Jesuitismo é a mais absoluta forma de despotismo e também o mais enorme de todos os abusos... O General dos Jesuítas insiste em ser mestre soberano sobre toda a soberania. Onde quer que os Jesuítas sejam admitidos, eles serão os mestres, a qualquer preço. Sua Sociedade é, por natureza, ditatorial e, portanto, inimiga de qualquer autoridade constituída. Todos os seus atos criminosos, por mais atrozes, quando cometidos no interesse da Sociedade, ou por ordem do General, significam obras meritórias".

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O ANTI CRISTO




Há muita especulação sobre a identidade do anticristo. Alguns dos alvos mais populares são Vladimir Putin, Hugo Chavez, Mahmoud Ahmadinejad e o Papa Bento XVI. Nos Estados Unidos, os antigos presidentes Bill Clinton e George Bush e o presidente atual Barack Obama são os candidatos mais frequentes. Então, quem é o anticristo e como iremos reconhecê-lo?

A Bíblia não diz nada específico sobre de onde o anticristo vai surgir. Muitos estudiosos bíblicos especulam que ele virá de uma confederação de dez nações e/ou de um império Romano renascido (Daniel 7,24-25; Apocalipse 17,7). Outros o vêem como um judeu, já que ele teria que ser um para poder clamar ser o Messias. Tudo é apenas especulação já que a Bíblia não diz especificamente de onde o anticristo vai surgir e qual a sua raça será. Um dia o anticristo será revelado. 2 Tessalonicenses 2,3-4 nos diz como iremos reconhecer o anticristo: "Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus".

É provável que a maioria das pessoas que estão vivas quando o anticristo for revelado vai estar muito surpresa com a sua identidade. O anticristo pode já estar vivo hoje ou não. Martinho Lutero estava certo de que o Papa de sua época era o anticristo. Outros que viveram nas últimas centenas de anos têm estado certos quanto à identidade do anticristo. Até agora, todos estavam incorretos. Devemos deixar para trás todas as especulações e focalizar no que a Bíblia realmente diz sobre o anticristo. Apocalipse 13,5-8 declara: "E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo."

Guerras e rumores de guerras! Conflitos entre nações no Oriente Médio. Ataques terroristas em Israel. As manchetes do dia sugerem, para muitas pessoas, que estejamos na contagem regressiva aos eventos finais do plano de Deus para este mundo. Qualquer dia, pensam alguns, deve aparecer o terrível Anticristo.

Segundo a bem divulgada doutrina de premilenarismo, o Anticristo reunirá as forças do mal para enfrentar o exército de Cristo numa batalha decisiva. Há diversos aspectos dessa doutrina que contradizem os ensinamentos bíblicos, mas neste artigo vamos considerar um ponto só: o Anticristo.

A palavra "anticristo" é bíblica, mas a doutrina citada acima não é. Ao invés de inventar e espalhar teorias humanas sobre o Anticristo, devemos nos contentar com a palavra de Deus. Vamos ler agora todas as passagens bíblicas que usam a palavra "anticristo":

"Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora" (1 João 2,18).

"Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho" (1 João 2,22).

"Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo" (1 João 4,2-3).

"Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo" (2 João 7).


Nestes trechos - os únicos na Bíblia que usam a palavra "anticristo" - podemos observar alguns fatos importantes:

ŒA Bíblia não fala de uma só pessoa conhecida como o Anticristo, mas de muitos anticristos.

A última hora, no contexto dos anticristos, não se refere ao fim do mundo, porque João disse que a última hora já havia chegado no primeiro século.

Ž Estes textos não falam de um Anticristo futuro, mas de muitos que já saíram do meio dos cristãos do primeiro século.

Um anticristo é uma pessoa que nega Cristo, ou que nega que este veio na carne.

O perigo das doutrinas humanas sobre o Anticristo é que desviam a atenção dos fiéis das verdadeiras ameaças em forma de tentações e doutrinas contra Cristo, porque as pessoas examinam os jornais procurando sinais da vinda de uma figura terrível. Ao invés de esperar a vinda de um grande inimigo de algum outro país, devemos nos defender contra os inimigos de Cristo que já estão no mundo desde a época da Bíblia.

ANTICRISTO X APOCAPSE




O PAPEL DAS DUAS TESTEMUNHAS NO APOCALIPSE
As duas testemunhas vão lutar mas não usando armas, elas terão poder
para fechar o céu para não chover e jogar outras pragas contra o reino
do ANTICRISTO, lutarão usando o poder de Deus como Moisés fez no
Egito, para tirar Israel de lá, USANDO AS 10 PRAGAS.

Estas testemunhas juntamente com os 144;000 vão incomodar tanto o
reino do ANTICRISTO que quando elas forem mortas pelo Dajjal o mundo
todo fará uma festa com presentes para comemorar isto.
No entanto apos 3 dias e meio penduradas em praça publica em Jerusalem
elas ressuscitarão e um terremoto matará 10.000 pessoas na cidade.

As testemunhas não virão aqui como boazinhas para o reino da Besta
não, será uma guerra pra tirar as almas das mãos do DAJJAL.

No entanto elas não usarão armas, apenas o poder de DEUS.
Ja os 144.000 terão que lutar contra os escorpiões e nefilins, não
lutarão contra humanos comuns.

Contra humanos comuns lutarão os árabes e israelitas que terão
reconhecido que o DAJJAL É O ANTICRISTO.

uma matéria do triangulo dourado
construtores

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

OS ENCOSTOS E AS OBSESSÕES



Tendo em vista que para os umbandistas corpo e mente constituem uma unidade, pertencente ao mundo físico e contraposta ao plano espiritual, cósmico, a doença mental surge sempre no discurso sobre doença de forma geral. Encostos, faltas não expiadas em outras encarnações, mediunidade não desenvolvida, más influências de terceiros, trabalhos feitos. Vemos que - tudo isso pode acarretar perturbações tanto no corpo como na mente. Por outro lado, sendo a terra "um planeta de trevas, de expiação, de sofrimentos, por isso o mal predomina nos espíritos reencarnados neste mundo: somos imperfeitos, isto é, somos maus, orgulhosos, odientos, vaidosos, vingativos, ciumentos, invejosos e temos faltas a redimir provindas das encarnações anteriores", de acordo com as palavras de um líder umbandista , a humanidade está sujeita a toda sorte de más influências que afetam as pessoas mais fracas, sem a cobertura e proteção dos guias.

A Existência do mal no mundo, que para os adeptos mais intelectualizados da Umbanda é resultado da posição inferior que a terra ocupa no plano evolutivo cósmico, no discurso de pais e mães-de-santo de terreiros mais populares aparece vinculada a problemas muito concretos que afetam a vida de seus clientes: dificuldades econômicas, conflitos familiares, desemprego, e outros. Neste caso, a doença mental, ainda que sempre referida ao plano espiritual, não está diretamente vinculada à interferência dos fatores sobrenaturais, mas é conseqüência de conflitos e dificuldades bem prosaicos. Nos terreiros mais populares não há a preocupação globalizante do discurso dos intelectuais umbandistas que procuram relacionar tudo ao plano cósmico e para quem a desordem se situa no desajuste entre este plano e a esfera dos mortais. Mais colados ao cotidiano de seus consulentes, seu móvil é menos a coerência doutrinária que a busca de alívio para os problemas concretos e existenciais daqueles que os procuram. A primeira conclusão a que se pode chegar sobre o caráter da doença na concepção e prática umbandistas é que as perturbações, sejam físicas ou mentais, estão sempre relacionadas com o plano espiritual: de forma explícita, no discurso dos intelectuais e dirigentes da Federações Espíritas, portadores de uma doutrina mais elaborada; nos terreiros mais populares essa relação é mais difusa e fragmentária. Algumas, como as doenças de origem cármica e as perturbações consideradas sintomas de mediunidade, são diretamente produzidas pela interferência do plano cósmico na vida dos mortais.


As doenças decorrentes de encostos, trabalhos feitos e fluidos negativos de outras pessoas, ainda que induzidos pela ação de terceiros, de uma forma ou outra passam pela mediação da esfera espiritual: o encosto é a alma de algum morto, geralmente próximo ao enfermo (parente, colega) que por ignorância ou vingança apossa-se dele; os trabalhos feitos supõem manipulação de forças e entidades espirituais através de determinados ritos e as más influências são consideradas irradiações fluídicas maléficas. Vejamos mais de perto o caso das perturbações produzidas por encostos. Aparecem repentinamente: a pessoa está bem e, de um momento para outro, começa a ter visões, idéias compulsivas de suicídio, surtos temporários de loucura - brigas com familiares, acessos de fúria com quebra de objetos em casa - ou é acometida inexplicavelmente por algum mal físico.
Na descrição da Umbanda: A primeira providência a ser tomada é identificar que tipo de espírito está encostado, pois o processo da cura dependerá de sua natureza: geralmente entram na categoria de quiumbas, isto é, espíritos sem luz, atrasados. Pertenceram a pessoas que se dedicaram, na terra, a fazer o mal e por isso depois da morte ficam vagando sem descanso. Nem sempre são associados a pessoas que em vida tiveram alguma relação com o doente. Uma vez identificados - o que implica nomeá-los - e satisfeitos seus pedidos de tabaco, aguardente ou comida pois, como se viu, são considerados espíritos ainda muito próximos da matéria, deverão ser afastados. O processo de expulsão inclui uma série de ritos conforme o grau de domínio do encosto sobre a pessoa. Se a possessão não é total, podem ser suficientes alguns gestos rituais, os passes: o paciente - descalço e desprovido de objetos de metal - é rodeado pelos médiuns incorporados com suas entidades que passam vigorosamente as mãos pelo seu corpo, de alto a baixo, da cabeça aos pés; dão-lhe baforadas de tabaco, fazem-no girar sobre si mesmo, sacodem seus braços, etc. Se o espírito resiste, insistindo em habitar e perturbar aquela pessoa, faz-se um descarrego ou desobsessão.





O ritual varia de terreiro para terreiro, mas o processo consiste em transferir o encosto do corpo do afetado para o do médium, que atua como uma correia de transmissão; tal prática é também chamada de transporte. São ainda empregados banhos de ervas, descargas de pólvora, defumações e outros recursos como técnicas auxiliares. Quando, no processo de identificação, estabelece-se uma relação mais direta entre o encosto e a pessoa afetada, para fazê-lo subir é preciso descobrir os motivos pelos quais se apossou dela.

Este relato sugere aproximações e pontos de contato (mas também contrastes, igualmente significativos) entre o processo desenvolvido no âmbito de um sistema religioso com as práticas e pressupostos do aparato e espaços institucionais voltados para o tratamento da doença mental. Não era seu propósito, entretanto, estabelecer uma comparação entre esses sistemas de cura procurando determinar qual seria o mais eficaz, "verdadeiro", nem ir muito longe na comparação, mesmo porque nenhum dos dois, especialmente o sistema baseado na medicina oficial, foram aqu
i apresentados e discutidos com o cuidado que o tema exige. Interessa tão somente apontar algumas pistas para uma posterior discussão. Assim, diferentemente do hospital, por exemplo, a casa da mãe-de-santo - onde está situado o terreiro, ou local do culto - não se distingue das demais edificações do bairro: o material da construção, o estilo, os objetos e implementos domésticos, a decoração são os mesmos das outras casas da vizinhança; há roupas dependuradas no varal, não falta uma pequena horta ou jardim.

Observando-se com mais atenção, contudo, percebem-se, aqui e ali, alguns sinais que trazem a marca do sagrado: entre as plantas, há algumas especiais - arruda, guiné, peregum, espada de São Jorge e outras; uma ou outra vela acesa e, junto ao portão, a casinha de Exu, o guardião, o senhor dos caminhos e encruzilhadas (O encosto não se enganara: - "Aqui é igreja?"). Já as marcas de ruptura que o hospital introduz não são, assim, tão sutis: o edifício se destaca - grande e alto, branco e cercado de muros - com guichês, corredores, salas, celas, funcionários.

O poder que o pai ou mãe-de-santo exercem sobre a "loucura" dos outros tem como base e garantia o domínio sobre a própria loucura, provados através de seu desenvolvimento, a partir da feitura de cabeça, ou seja, de sua iniciação nos segredos e práticas sagrados, sujeitos a controle e contestação por parte da comunidade. Madrinha Lourdes "delira" junto com sua paciente, revive, com ela, sua própria crise; só que sabe como entrar e sair desse estado, e o faz ritualmente, de forma codificada.

Sua estratégia não consiste em tentar eliminar a loucura, mas abrir um espaço para que esta possa expressar-se: para tanto, constrói, de maneira vívida e convincente, as imagens dos encostos a partir de fragmentos de informações que vai recolhendo durante o processo; ainda que não estejam totalmente "verdadeiras", isto é, em conformidade com o que realmente aconteceu, essas imagens são, com certeza, verossímeis - e é isso o que importa, para sua eficácia e poder de convencimento. A iniciante terá à sua disposição, para desenvolver-se, todo um espectro de possibilidades: será uma mulher sedutora e debochada, através de sua pombagira; arrogante e independente, por intermédio do caboclo; sábia e conformada, com seu preto ou preta-velha e assim por diante. Sua "loucura" não será mais a explosão incontrolável de forças desconhecidas e perigosas: começará e terminará ritualmente.

O tratamento realizado no terreiro, em vez de isolar o louco do convívio dos sãos, é integrador em vários níveis, pois fornece-lhe uma linguagem para exprimir sua loucura; ensina-lhe a conviver com ela, permitindo um reordenamento de tendências e pulsões desagregadoras; integra-o no grupo dos demais praticantes e o re-situa no meio de um grupo que não o vê como anormal, mas, ao contrário, como portador de uma missão. A linguagem religiosa e as referências ao mundo dos espíritos que permeiam a prática umbandista não significam, pois, um mecanismo simplificador destinado a reduzir todas as perturbações a uma causa única, espiritual, "ilusória". É certo que a referência ao sistema religioso está presente e é a ele que se recorre em busca de fundamento.

No entanto, na outra ponta do processo estão os problemas concretos e reais resultantes de dificuldades econômicas, familiares, afetivas, etc. as quais, sejam ou não pensadas em termos de encostos, trabalhosfeitos, etc., não deixam de constituir fatores de angústia, sofrimento e conflitos. O discurso religioso globalizante, conforme afirma permite pensá-los dentro de alguma ordem, oferece um critério de classificação e representa um princípio integrador de acontecimentos que em sua incoerência se apresentam como insuportáveis. E a umbanda o faz à sua maneira.
Eguns nada mais são do que os espíritos que já desencarnaram, e os Quiúmbas são exatamente a mesma coisa. Apenas se dá entre eles uma diferença de evolução. Eguns, são todos os que desencarnaram, tiveram vida humana, em contraposição aos Orixás que são forças da natureza. Caboclos, Pretos-Velhos, Crianças e Exús, são Eguns. (No Candomblé, Exú é considerado como Orixá, sendo reverenciado e cultuado desta forma).

Quiúmbas são Eguns ainda muito atrasados na escala de evolução espiritual, que são considerados negativos e que por vezes, se fazem passar por outras entidades, normalmente Exús, trazendo inclusive um ponto de vista muito negativo para estas entidades, os Exús, por eles mistificados. É sabido que o termo evolução é extremamente relativo e dentro de uma mesma qualidade de entidades poderá variar muito o grau de evolução entre cada um deles. O que queremos dizer é que entre os Caboclos, assim como entre os Pretos-Velhos e outras entidades, sempre haverá um que esteja um pouco acima, e um outro um pouco abaixo no nível de evolução. O certo, no entanto, é que estas entidades, Caboclos, Pretos-Velhos, Crianças, Exús e algumas outras, já chegaram a um nível de evolução tal que os permitem diferenciar o certo do errado e procurarem humildemente ajuda e colaboração das entidades de níveis mais altos, no sentido de auxiliar aos filhos que os procuram, nos momentos em que seus conhecimentos, permissão ou capacidade são impotentes para a ajuda.

Normalmente se ouve: ” - Você está com o encosto de um egun muito perigoso!” ” - Você precisa fazer uma obrigação para despachar este egun que está complicando sua vida!” Isso realmente pode acontecer, pois como já dissemos, egun é todo espírito desencarnado. E pode acontecer até, que por ignorância do espírito (egun), ele possa estar muito próximo, principalmente de seus entes queridos quando em vida, tumultuando a vida deles, principalmente pela diferença de vibração de suas energias. Este egun, precisa certamente ser esclarecido e afastado. Várias doutrinas se ocupam deste mister de maneiras diferentes, comprovando que é necessário que os níveis de vida mantenham suas independências: o encarnado e o desencarnado.

Nota-se a diferença então entre os eguns, Entidades e quiúmbas. Na realidade egun é a qualificação de todo e qualquer espírito desencarnado. O seu nível de evolução é que o especificará! Quando se refere aos espíritos vampirizadores, aos incitadores ao vício ou àqueles que se aproximam de nós sempre para o mal, os quais são comprados por quem tem a alma maculada pela maldade, para nos impor males ou feitiços, esses serão certamente os quiúmbas, mas numa generalização muito comum, sempre nos referimos a eles como eguns. E até pela vaidade e muitas vezes pela ignorância, não admitimos que possamos estar sendo mediunizados por um egun, qual seja, um Caboclo, um Preto-Velho ou mesmo um Exú, para um trabalho de caridade. Desmistifiquemos então o conceito de egun.

E tentemos de todas as maneiras, pela caridade, pela fé, pela oração e pelo trabalho espiritual, elevarmos cada vez mais nossos eguns de fé para que, pelo trabalho deles, possam ser cada vez mais atraídos para os caminhos de luz, aqueles eguns, os quiúmbas, que ainda se encontram nos lamaçais da espiritualidade. Os mortos do sexo feminino recebem o nome de Iami Agbá (minha mãe anciã), mas não são cultuados individualmente. Sua energia como ancestral é aglutinada de forma coletiva e representada por Iami Oxorongá, chamada também de Iá Nlá, a grande mãe. Esta imensa massa energética que representa o poder de ancestralidade coletiva feminina é cultuada pelas “Sociedades Geledê”, compostas exclusivamente por mulheres, e somente elas detêm e manipulam este perigoso poder.

O medo da ira de Iami nas comunidades é tão grande que, nos festivais anuais na Nigéria em louvor ao poder feminino ancestral, os homens se vestem de mulher e usam máscaras com características femininas, dançam para acalmar a ira e manter, entre outras coisas, a harmonia entre o poder masculino e o feminino. Além da Sociedade Geledê, existe também na Nigéria a Sociedade Oro. Este é o nome dado ao culto coletivo dos mortos masculinos quando não individualizados. Oro é uma divindade tal qual Iami Oxorongá, sendo considerado o representante geral dos antepassados masculinos e cultuado somente por homens. Tanto Iami quanto Oro são manifestações de culto aos mortos. São invisíveis e representam a coletividade, mas o poder de Iami é maior e, portanto, mais controlado, inclusive, pela Sociedade Oro.

Outra forma, e mais importante de culto aos ancestrais masculinos é elaborada pelas “Sociedades Egungum”. Estas têm como finalidade celebrar ritos a homens que foram figuras destacadas em suas sociedades ou comunidades quando vivos, para que eles continuem presentes entre seus descendentes de forma privilegiada, mantendo na morte a sua individualidade. Esse mortos surgem de forma visível mas camuflada, a verdadeira resposta religiosa da vida pós-morte, denominada Egum ou Egungum. Somente os mortos do sexo masculino fazem aparições, pois só os homens possuem ou mantém a individualidade; às mulheres é negado este privilégio, assim como o de participar diretamente do culto.

Esses Eguns são cultuados de forma adequada e específica por sua sociedade, em locais e templos com sacerdotes diferentes dos dos orixás. Embora todos os sistemas de sociedade que conhecemos sejam diferentes, o conjunto forma uma só religião: a iorubana. No Brasil existem duas dessas sociedades de Egungum, cujo tronco comum remonta ao tempo da escravatura: Ilê Agboulá, a mais antiga, em Ponta de Areia, e uma mais recente e ramificação da primeira, o Ilê Oyá, ambas em Itaparica, Bahia (veja quadro histórico). O Egum é a morte que volta à terra em forma espiritual e visível aos olhos dos vivos. Ele “nasce” através de ritos que sua comunidade elabora e pelas mãos dos Ojé (sacerdotes) munidos de um instrumento invocatório, um bastão chamado ixã, que, quando tocado na terra por três vezes e acompanhado de palavras e gestos rituais, faz com que a “morte se torne vida”, e o Egungum ancestral individualizado está de novo “vivo”.

A aparição dos Eguns é cercada de total mistério, diferente do culto aos orixás, em que o transe acontece durante as cerimônias públicas, perante olhares profanos, fiéis e iniciados. O Egungum simplesmente surge no salão, causando impacto visual e usando a surpresa como rito. Apresenta-se com uma forma corporal humana totalmente recoberta por uma roupa de tiras multicoloridas, que caem da parte superior da cabeça formando uma grande massa de panos, da qual não se vê nenhum vestígio do que é ou de quem está sob a roupa. Fala com uma voz gutural inumana, rouca, ou às vezes aguda, metálica e estridente - característica de Egum, chamada de séègí ou sé, e que está relacionada com a voz do macaco marrom, chamado ijimerê na Nigéria (veja lendas de Oyá).

As tradições religiosas dizem que sob a roupa está somente a energia do ancestral; outras correntes já afirmam estar sob os panos algum mariwo (iniciado no culto de Egum) sob transe mediúnico. Mas, contradizendo a lei do culto, os mariwo não podem cair em transe, de qualquer tipo que seja. Pelo sim ou pelo não, Egum está entre os vivos, e não se pode negar sua presença, energética ou mediúnica, pois as roupas ali estão e isto é Egum. A roupa do Egum - chamada de eku na Nigéria ou opá na Bahia -, ou o Egungum propriamente dito, é altamente sacra ou sacrossanta e, por dogma, nenhum humano pode tocá-la.

Todos os mariwo usam o ixã para controlar a “morte”, ali representada pelos Eguns. Eles e a assistência não devem tocar-se, pois, como é dito nas falas populares dessas comunidades, a pessoa que for tocada por Egum se tornará um “assombrado”, e o perigo a rondará. Ela então deverá passar por vários ritos de purificação para afastar os perigos de doença ou, talvez, a própria morte. Ora, o Egum é a materialização da morte sob as tiras de pano, e o contato, ainda que um simples esbarrão nessas tiras, é prejudicial.

E mesmo os mais qualificados sacerdotes - como os ojé atokun, que invocamm, guiam e zelam por um ou mais Eguns - desempenham todas essas atribuições substituindo as mãos pelo ixã. Os Egum-Agbá (ancião), também chamados de Babá-Egum (pai), são Eguns que já tiveram os seus ritos completos e permitem, por isso, que suas roupas sejam mais completas e suas vozes sejam liberadas para que eles possam conversar com os vivos. Os Apaaraká são Eguns mudos e suas roupas são as mais simples: não têm tiras e parecem um quadro de pano com duas telas, uma na frente e outra atrás. Esses Eguns ainda estão em processo de elaboração para alcançar o status de Babá; são traquinos e imprevisíveis, assustam e causam terror ao povo.

O eku dos Babá são divididos em três partes: • o abalá, que é uma armação quadrada ou redonda, como se fosse um chapéu que cobre totalmente a extremidade superior do Babá, e da qual caem várias tiras de panos coloridas, formando uma espécie de franjas ao seu redor; • o kafô, uma túnica de mangas que acabam em luvas, e pernas que acabam igualmente em sapatos; e • o banté, que é uma tira de pano especial presa no kafô e individualmente decorada e que identifica o Babá. O banté, que foi previamente preparado e impregnado de axé (força, poder, energia transmissível e acumulável), é usado pelo Babá quando está falando e abençoando os fiéis. Ele sacode na direção da pessoa e esta faz gestos com as mãos que simulam o ato de pegar algo, no caso o axé, e incorporá-lo. Ao contrário do toque na roupa, este ato é altamente benéfico. Na Nigéria, os Agbá-Egum portam o mesmo tipo de roupa, mas com alguns apetrechos adicionais: uns usam sobre o alabá mascaras esculpidas em madeira chamadas erê egungum; outros, entre os alabá e o kafô, usam peles de animais; alguns Babá carregam na mão o opá iku e, às vezes, o ixã.

Nestes casos, a ira dos Babás é representada por esses instrumentos litúrgicos. Existem várias qualificações de Egum, como Babá e Apaaraká, conforme sus ritos, e entre os Agbá, conforme suas roupas, paramentos e maneira de se comportarem. As classificações, em verdade, são extensas. Nas festas de Egungum, em Itaparica, o salão público não tem janelas, e, logo após os fiéis entrarem, a porta principal é fechada e somente aberta no final da cerimônia, quando o dia já está clareando. Os Eguns entram no salão através de uma porta secundária e exclusiva, único local de união com o mundo externo. Os ancestrais são invocados e eles rondam os espaços físicos do terreiro. Vários amuxã (iniciados que portam o ixã) funcionam como guardas espalhados pelo terreiro e nos seus limites, para evitar que alguns Babá ou os perigosos Apaaraká que escapem aos olhos atentos dos ojés saiam do espaço delimitado e invadam as redondezas não protegidas. Os Eguns são invocados numa outra construção sacra, perto mas separada do grande salão, chamada de ilê awo (casa do segredo), na Bahia, e igbo igbalé (bosque da floresta), na Nigéria.

O ilê awo é dividido em uma ante-sala, onde somente os ojé podem entrar, e o lèsànyin ou ojê agbá entram. Balé é o local onde estão os idiegungum, os assentamentos - estes são elementos litúrgicos que, associados, individualizam e identificam o Egum ali cultuado -, e o ojubô-babá, que é um buraco feito diretamente na terra, rodeado por vários ixã, os quais, de pé, delimitam o local. Nos ojubô são colocadas oferendas de alimentos e sacrifícios de animais para o Egum a ser cultuado ou invocado. No ilê awo também está o assentamento da divindade Oyá na qualidade de Igbalé, ou seja, Oyá Igbalé - a única divindade feminina venerada e cultuada, simultaneamente, pelos adeptos e pelos próprios Eguns (veja Mitos Oyá-Egum).

No balé os ojê atokun vão invocar o Egum escolhido diretamente no assentamento, e é neste local que o awo (segredo) - o poder e o axé de Egum - nasce através do conjunto ojê-ixã/idi-ojubô. A roupa é preenchida e Egum se torna visível aos olhos humanos. Após saírem do ilê awo, os Eguns são conduzidos pelos amuxã até a porta secundária do salão, entrando no local onde os fiéis os esperam, causando espanto e admiração, pois eles ali chegaram levados pelas vozes dos ojê, pelo som dos amuxã, brandindo os ixã pelo chão e aos gritos de saudação e repiques dos tambores dos alabê (tocadores e cantadores de Egum). O clima é realmente perfeito. O espaço físico do salão é dividido entre sacro e profano.

O sacro é a parte onde estão os tambores e seus alabê e várias cadeiras especiais previamente preparadas e escolhidas, nas quais os Eguns, após dançarem e cantarem, descansam por alguns momentos na companhia dos outros, sentados ou andando, mas sempre unidos, o maior tempo possível, com sua comunidade. Este é o objetivo principal do culto: unir os vivos com os mortos. Nesta parte sacra, mulheres não podem entrar nem tocar nas cadeiras, pois o culto é totalmente restrito aos homens. Mas existem raras e privilegiadas mulheres que são exceção, como se fosse a própria Oyá; elas são geralmente iniciadas no culto dos orixás e possuem simultaneamente oiê (posto e cargo hierárquico) no culto de Egum - estas posições de grande relevância causam inveja à comunidade feminina de fiéis. São estas mulheres que zelam pelo culto, fora dos mistérios, confeccionando as roupas, mantendo a ordem no salão, respondendo a todos os cânticos ou puxando alguns especiais, que somente elas têm o direito de cantar para os Babá.

Antes de iniciar os rituais para Egum, elas fazem uma roda para dançar e cantar em louvor aos orixás; após esta saudação elas permanecem sentadas junto com as outras mulheres. Elas funcionam como elo de ligação entre os atokun e os Eguns ao transmitir suas mensagens aos fiéis. Elas conhecem todos os Babá, seu jeito e suas manias, e sabem como agradá-los(ver quadro: oiê femininos). Este espaço sagrado é o mundo do Egum nos momentos de encontro com seus descendentes. Assistência está separada deste mundo pelos ixã que os amuxã colocam estrategicamente no chão, fazendo assim uma divisão simbólica e ritual dos espaços, separando a “morte” da “vida”. É através do ixã que se evita o contato com o Egun: ele respeita totalmente o preceito, é o instrumento que o invoca e o controla. às vezes, os mariwo são obrigados a segurar o Egum com o ixã no seu peito, tal é a volúpia e a tendência natural de ele tentar ir ao encontro dos vivos, sendo preciso, vez ou outra, o próprio atokun ter de intervir rápida e rispidamente, pois é o ojê que por ele zela e o invoca, pelo qual ele tem grande respeito. O espaço profano é dividido em dois lados: à esquerda ficam as mulheres e crianças e à direita, os homens.

Após Babá entrar no salão, ele começa a cantar seus cânticos preferidos, porque cada Egum em vida pertencia a um determinado orixá. Como diz a religião, toda pessoa tem seu próprio orixá e esta característica é mantida pelo Egun. Por exemplo: se alguém em vida pertencia a Xangô, quando morto e vindo com Egum, ele terá em suas vestes as características de Xangô, puxando pelas cores vermelha e branca. Portará um oxê (machado de lâmina dupla), que é sua insígnia; pedirá aos alabês que toquem o alujá, que também é o ritmo preferido de Xangô, e dançará ao som dos tambores e das palmas entusiastas e excitantemente marcadas pelo oiê femininos, que também responderão aos cânticos e exigirão a mesma animação das outras pessoas ali presentes. Babá também dançará e cantará suas próprias músicas, após ter louvado a todos e ser bastante reverenciado.

Ele conversará com os fiéis, falará em um possível iorubá arcaico e seu atokun funcionará como tradutor. Babá-Egum começará perguntando pelos seus fiéis mais freqüentes, principalmente pelos oiê femininos; depois, pelos outros e finalmente será apresentado às pessoas que ali chegaram pela primeira vez. Babá estará orientando, abençoando e punindo, se necessário, fazendo o papél de um verdadeiro pai, presente entre seus descendentes para aconselhá-los e protegê-los, mantendo assim a moral disciplina comum às suas comunidades, funcionando como verdadeiro mediador dos costumes e das tradições religiosas e laicas.

Esta é uma breve descrição de Egungum, de uma festa e de sua sociedade, não detalhada, mas o suficiente para um primeiro e simples contato com este importante lado da religião. E também para se compreender a morte e a vida através das ancestralidades cultuadas nessas comunidades de Itaparica, como um reflexo da sobrevivência direta, cultural e religiosa dos iorubanos da Nigéria. Os cultos de origem africana chegaram ao Brasil juntamente com os escravos. Os iorubanos - um dos grupos étnicos da Nigéria, resultado de vários agrupamentos tribais, tais como Keto, Oyó, Itexá, Ifan e Ifé, de forte tradição, principalmente religiosa - nos enriqueceram com o culto de divindades denominadas genericamente de orixás. Os negros iorubanos originários da Nigéria trouxeram para o Brasil o culto dos seus ancestrais chamados Eguns ou Egunguns. Em Itaparica (BA), duas sociedades perpetuam essa tradição religiosa.

Informações em (Revista Planeta n.º 162 - março 86).
Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador
Postado por Umbanda-Astrologica às 06:55
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